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Dia da Mulher: história, conquistas e muita luta pela frente

08 de março de 2023

Desde o século 20, movimentos de mulheres já utilizavam o 8 de Março como data para celebrar a luta pelos direitos das mulheres.

Em 1908, elas deram seus primeiros passos: 15 mil mulheres marcharam pela cidade de Nova York exigindo a redução das jornadas de trabalho, salários melhores e direito ao voto.

Em 1910, na Dinamarca, realizou-se a II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas. Na ocasião, Clara Zetkin, do Partido Comunista Alemão, propôs a criação de um dia dedicado às mulheres.

Dentre fatos históricos, o mais conhecido foi o marcante incêndio na fábrica de roupas Triangle Shirtwaist, em 1911. A tragédia aconteceu em Nova York, matou 146 pessoas, sendo 23 homens e 123 mulheres. Esse marco se dá pelas terríveis condições de trabalho pelas quais essas mulheres eram submetidas.

Em 8 de março de 1917, a história contemporânea foi marcada pela marcha das mulheres russas. Essas, lutaram contra a fome e a Primeira Guerra Mundial.

Em 1975 a ONU declarou oficialmente o dia 8 de Março como Dia Internacional da Mulher.

A história das mulheres sempre esteve marcada pela submissão, bem como pela violência. Os momentos históricos das lutas das mulheres garantiu muitos dos direitos que temos hoje. Ainda assim, sofremos com preconceito, desvalorização e desrespeito.

É preciso relembrar a história para que se fale do Dia Internacional da Mulher: foi através de muita luta que essa data foi criada – uma luta que ainda não acabou.

Você, mulher, que grita, reivindica, fica em pé, sobrevive, chora e, mesmo com tanta luta, ama: hoje é o seu dia, que deve ser lembrado e valorizado pelos motivos certos.

Você merece ser respeitada, valorizada e amada! Merece flores, chocolates, lindas mensagens, presentes, mas, acima de tudo, merece direitos, leis, proteção e justiça! E que tudo isso não lhe caiba apenas no dia da mulher, pois só nós sabemos como é ser mulher todos os dias.

“Eu não sou livre enquanto alguma mulher não o for, mesmo quando as correntes dela forem muito diferentes das minhas”. – Audre Lord.

Comissão das Mulheres Advogadas

Daniele Nesi OAB/PR 88.743
Thanmara Espínola Amaral OAB/PR 70.696
Iraneide Maria de Oliveira Pereira Terto OAB/PR 103.924
Sabrina Aparecida Ramos Colaço OAB/PR 105.281
Karen Michelli Rodrigues Daikubara OAB/PR 105.880
Regina Beatriz Fachinello Mazzochin OAB/PR 78.277
Larissa de Quadros OAB/PR 111.691
Juliana Praisner OAB/PR 109.186