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Gestão da OAB Guarapuava salienta a importância da inclusão social

30 de abril de 2019

Debatida em todo o mundo, a inclusão social é um tema ainda muito necessário que, quando discutido de forma correta, reflete em políticas de inserção de pessoas ou grupos excluídos na sociedade. Pensando nisso, a nova gestão da OAB Guarapuava aproximou o tema da Subseção, entendendo, também, o papel social que pode ser devolvido por advogadas e advogados.

A principal iniciativa sobre este tema, e que desencadeará ações específicas sobre a inclusão, trata-se da formação da Comissão de Pessoas com Deficiência, que está em fase de formação. Para Maria Cecília Saldanha, presidente da OAB Guarapuava, para estabelecer uma ação de inclusão social, primeiramente, é necessário observar e identificar quais são aqueles que estão sistematicamente excluídos da sociedade, sem proveito de direitos básicos, como saúde, educação, emprego, renda, lazer, cultura, entre outros.

“A inclusão social é um instrumento extremamente importante na determinação da qualidade de vida dessa pessoa, pois permite o acesso a todos os recursos da comunidade, que favorecerão o seu desenvolvimento global, reforçarão a sua autonomia e ajudarão a construir a sua cidadania”, explica Maria Cecília.

Do início da nova gestão da OAB Guarapuava para cá, a Subseção já vem se engajando em causas de inclusão, como quando aderiu a campanha ‘Abril Azul’, que visa conscientizar sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

“Se tiver um bom acompanhamento, a criança ou adulto consegue levar uma vida totalmente independente. E existem casos mais graves em que não obstante exista a possibilidade de tratamento, ele visa apenas a regulação de algumas dificuldades, mas que acabam dependendo de acompanhamento para o resto da vida”, complementa a advogada Ana Paula dos Santos, integrante da Comissão de Pessoas com Deficiência da OAB Guarapuava. Ela lembra que a inclusão e aceitação social frente aos portadores do espectro deve ser priorizada.

“Falar de inclusão social é remeter ao seu inverso, a exclusão social. E essa exclusão social é, de certa forma, uma forma de violência ao ser ou à dignidade humana, pois impede que um indivíduo exerça a sua cidadania por razões eticamente não justificáveis”, complementa Maria Cecília.